Cheers SF!!

If You are Going To San Francisco ♫♫
“If you are going to San Francisco
Be sure to wear some flowers in your hair
If you are going to San Francisco
You are gonna meet some gentle people there

For those who come to San Francisco
Summertime will be a love-in there
In the streets of San Francisco
Gentle people with flowers in their hair…”
…………………….
“Se Você For a São Francisco
Se você for a São Francisco
Certifique-se de colocar algumas flores em seu cabelo
Se você for a São Francisco
Você vai conhecer pessoas gentis lá

Para aqueles que vão a São Francisco
O verão será um amor lá
Nas ruas de São Francisco
Pessoas gentis com flores em seus cabelos...”

Após ter visitado Miami, New Orleans, Chicago, New York e Las Vegas, eu tinha ainda 1 semana livre antes de retornar ao Brasil e fiz uma pesquisa rápida entre meus amigos para saber: qual cidade você visitaria em seguida? Ganhou a que eu já havia imaginado: San Francisco. Com isso, minha pequena-grande “American Adventure” estaria completa, dentro do que se propôs ser,  e os demais destinos ficariam para uma próxima viagem.
Como eu sempre entro com tudo no clima de cada lugar , “California Dreaming” soava no meu pensamento. O voo ligaria a costa este à oeste atravessando 5 faixas de fuso horário em relação ao Brasil (4 + horário de verão) e fazia escala em Phoenix, Arizona. Então, lá fui eu!
Foi um voo quase “sísmico” de como sacudiuuu rsrs, mas quando o avião começou a descer e saiu das nuvens a 1ª visão do Pacífico americano fez eu esquecer todas as chacoalhadas. A costa da Califórnia verde e azul era um convite perfeito para os próximos dias.

O californiano é o 2º povo mais “friendly” que conheci nos EUA (em 1º imbatível são os neworleanos), solícitos e sorridentes, transmitem uma sensação de relax que é uma simpatia. Talvez ajude o fato de que SF não é uma cidade muito grande; apesar de toda a diversidade de bairros, centro, edifícios, restaurantes, museus, centros de dança e música, pude percorrer grande parte da zona urbana a pé e no lendário cable car. É como uma mini-metrópole, com toda a oferta de equipamentos urbanos e de serviços que se necessitam, porém sem grandes extensões nem densidades caóticas...seria essa a escala ideal de cidade?
Como “voltei no tempo”, era de novo de manhã e fui caminhar; meu hotel – Country Heart Inn – ficava na Lombard st. a oeste, próximo ao parque de Presidio, que estava meio zoneado por causa de obras, então fui bordeando até chegar à Marina e de lá poder observar a Golden Gate Bridge, construída nos anos 30 e considerada uma maravilha da Engenharia moderna. A 1ª referência que me veio à mente foi o filme obra-prima “Um corpo que cai” , a cena onde os protagonistas cruzam a ponte.
De lá alcancei o Fisherman’s Wharf, a principal zona turística, com diversos bares, lojas e restaurantes e onde uma infinidade de barraquinhas oferece “crab” (caranguejo). Delícia gente! Ali é pra onde todo mundo vai à tardinha até o Pier 39 para passear, comer, beber, ver os leões marinhos na sua preguiça habitual;  há músicos de rua, agentes de turismo oferecendo passeios e opa!...bora provar uns vinhos californianos? Ok, hoje e amanhã há previsão de nubosidade, deixemos o tour vinícola pra daqui a 2 dias quando deve sair o sol.

Ali na área do Fisherman’s fica também a estação do cable car, o tradicional bondinho de SF. O que a cidade não tem de densa, tem de íngreme. Haja ladeiraaa!! Foi bacana pegar o cable e subir até o centro, fazendo uma paradinha no caminho para ver a rua mais sinuosa do mundo “crooked st.” que nada mais é do que um trecho na parte leste da Lombard st. que, para evitar degraus, tem um traçado em zig-zag acentuado.

No centro, passando a Union Square e descendo na Powell Station, o clima muda um pouco, as ruas são mais obsuras e a frequência se torna mais duvidosa. Caminhei um pouco pela Market st. até a área do Centro Cívico e vale a pena dar uma entradinha no edifício da Prefeitura “City Hall” para apreciar a bela cúpula central.

A Arquitetura típica de SF, aquelas casinhas lindinhas e pintorescas, são um charme total!! Grande parte delas fui encontrar no bairro da Alamo Square, cada uma com detalhes próprios e cores que dão um toque especial.  A princípio achei as ruas em geral, pouco arborizadas. Em contrapartida, há várias praças como a Alamo e um dos maiores parques urbanos do mundo – até mesmo maior que o Central Park – o Golden Gate Park. Entrei toda faceira naquela “ah, vou passear no parque” até me dar conta que no mapa ele estava fora de escala e na realidade é  g-i-g-a-n-t-e.  Achei óootima a idéia de comer um burger caprichado no caminho de volta pro hotel  : P  uff!! À noite peguei leve e fui jantar na Chestnut st., afinal de contas o dia seguinte iria começar cedinho.

Às 8h da manhã chegou a van com destino a Napa & Sonoma Valley.
Às 10.30h eu já estava na 4ª ou 5ª taça de tinto em meio a um campo que lembrava a Toscana...na verdade todo o grupo que havia iniciado o passeio meio cada um na sua, agora participava ativamente falando mais alto e tirando os casacos. Eu só pensava “acho melhor almoçarmos logo” rsrs. Por sorte, ou maquiavelicamente calculado pelo guia, seguimos até a simpática Yountville onde nos sentamos a comer.
...O vinho une as pessoas né gente. E entre zinfadels, pinots e cabernets, o brinde veio naturalmente: cheers San Franciscooooo!!

Foi um dia perfeito. Os vinhos californianos não são famosos à toa, são muito bons.  Na ida, de cara havíamos cruzado a Golden Gate Bridge, o que nos brindou uma vista panorâmica de SF. Em Napa visitamos várias adegas, o sol saiu como previsto e melhorava ainda mais tudo. Imaginem como foi a volta nessa van...todo mundo dormindo! Kkkkkk
E como meu lema é “100% de aproveitamento” só passei no hotel para um banho relaxante e segui firme para mais um deleite gastronômico: a Clam chowder, uma sopa creme feita de mariscos, batata, cebola e aipo, servida dentro do chamado Sourdough bread, herança francesa. Hmmm!! Recomendo.


O outro passeio que fiz, este por conta própria, foi pegar um barco para Sausalito. Dá para chegar por terra até mesmo em bike, mas eu queria navegar na Baía de San Francisco. Valeu a pena, a caminhada até o Porto é agradável, apesar do frio o passeio é bem bonito, dá pra ver Alcatraz e as pontes, e Sausalito é uma cidadezinha pintoresca a 40min de barco - quase uma vila – quem mora ali trabalha no comércio local ou em SF. Um lugar pra ficar sentada na mureta escutando o mar e tomando um sorvete. Só me senti ameaçada por umas gaivotas que senti que queriam roubar a casquinha...

The  Mission é o bairro latino famoso pela street Art dos grafites nos muros e prédios. Abundan as taquerias e lojas descoladas, é o típico bairro moderninho-cult. Caminhando de lá para Cow Hollow-Union st. , uma paradinha para um café aqui, umas vitrines ali, acabei entrando em algumas lojas e claro, batendo papo com os vendedores. Uma participava de um grupo de percussão tipo batucada brasileira e inclusive desfilavam pelas ruas no que eles chamam de “Carnival”, e outro na Apple Store estava com viagem marcada para Morro de São Paulo,  Bahia. Como é legal conversar com as pessoas por esse mundão afora e descobrir coisas em comum! Até esqueci da Octagon House, que ficava no caminho pro hotel, da qual acabei vendo só o lado de fora. A casa octagonal já estava fechada para visitas, mas a casa de chocolates Ghirardelli estava aberta e me recompensou com suas gostosuras.

A saideira foi caprichada, com um mini tour pela noite: The Bullrit, The Red Room e mais um brinde a esse lugar que me recebeu tão bem.

A Califórnia me deixou com vontade de mais, nem digo Los Angeles mas talvez San Diego. Alegre, divertida, colorida. Se você for lá, tire a gravata, afrouxe o cinto e.....relaxeee!





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